Benjamin Netanyahu e Joe Biden conversaram por telefone no último domingo (26). Posteriormente, o primeiro-ministro de Israel afirmou ter reforçado ao presidente dos Estados Unidos que retomará as operações na Faixa de Gaza após o período de trégua acordado entre o estado judeu e o grupo armado palestino Hamas.
O consenso em questão prevê a interrupção do massacre contra a população palestina em Gaza e a entrada de ajuda humanitária na região, bem como a libertação de israelenses e palestinos que até então eram feitos reféns. Enquanto o Hamas se comprometeu a liberar 50 pessoas, Israel concordou em soltar outras 150.
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Até a madrugada desta segunda-feira (27), último dia do cessar-fogo, ao menos em tese, o grupo armado havia concedido liberdade a 58 reféns israelenses. Já o estado havia soltado 117 prisioneiros palestinos. Anteriormente, o governo de Netanyahu determinou que, a cada 10 pessoas soltas, o acordo seria prolongado em um dia.
Um comunicado da Casa Branca emitido após a conversa entre os dois chefes de Estado destacou que Biden trabalha para "garantir a liberação em segurança de todos os reféns". Foram os EUA, no entanto, que vetaram o texto redigido por diplomatas brasileiros que serviria como uma resolução oficial sobre o conflito no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).
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