O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu confirmou nesta quarta-feira (29) que Israel voltará à guerra contra o Hamas após o fim do acordo para libertação de reféns. Em sua declaração, ele disse que o objetivo do confronto, além de libertar todas as pessoas, é que o grupo "nunca mais volte a ser uma ameaça para Israel”.

"Na última semana, conseguimos um grande acerto, a recuperação de dezenas de reféns. Há uma semana, isso parecia imaginável, mas conseguimos", disse Netanyahu em vídeo publicado nas redes sociais.

“Nos últimos dias ouvi uma pergunta: Israel voltará a lutar depois de terminada esta fase de devolução dos nossos reféns? A minha resposta é um sim inequívoco. Não há como não voltarmos a lutar até o fim”, completou.

De acordo com as regras do acordo, a trégua, que já está ativo desde a semana passada, pode ser estendida por mais 10 dias.

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Ao todo, mais de 81 pessoas mantidas reféns em Gaza ganharam a liberdade nos seis dias de cessar-fogo, bem como cerca de 180 prisioneiros palestinos foram liberados por Israel.