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Apesar da dengue, chikungunya e zika vírus serem transmitidos pelo mosquito Aedes aegypti e compartilharem sintomas semelhantes, cada uma dessas doenças possui sinais específicos que, observados, facilitam o diagnóstico clínico.

Até o próximo sábado (2), acontece, em São Paulo, a Semana Estadual de Mobilização Social contra o Aedes aegypti. A campanha, da Secretaria de Estado da Saúde, tem justamente a proposta de conscientizar a população sobre a transmissão, os sintomas e o tratamento adequado com o intuito de facilitar a recuperação de pacientes.

“Nos primeiros quatro dias de infecção os sintomas são muito inespecíficos, não é possível diferenciar. Só que a chikungunya dá uma dor intensa nas articulações, com possibilidade de edemas, enquanto a dengue causa uma dor mais generalizada, com incômodos inclusive atrás dos olhos, por exemplo”, afirma Nathalia Cristina Soares Franceschi, assessora em saúde pública do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE).

Segundo um levantamento do Ministério da Saúde divulgado neste ano, a partir de um pedido da BBC News Brasil, desde 1990, cerca de 10 mil brasileiros morreram após serem picados pelo mosquito. Foram 9.186 mortes por dengue, 875 por chikungunya e, na última posição, aparece o zika vírus, com 35 mortes. Este último, quando transmitido da mãe para o bebê durante a gestação, pode resultar em aborto espontâneo, óbito fetal ou malformações congênitas, como a microcefalia. 

“O zika vírus costuma causar mais manchas avermelhadas pelo corpo, junto com coceira. Na grande maioria dos casos, a febre está presente independente de qual for o vírus. No caso do zika, a alteração de temperatura costuma ser mais branda”, explica Nathalia Cristina.

Como ter a certeza da doença?

Segundo a Secretaria de Saúde de São Paulo, o período de incubação das arboviroses varia entre três e cinco dias, em média. A identificação precisa da doença em cada caso requer um exame de anticorpos, possível apenas após o sexto dia do início dos primeiros sintomas.

Um exame de sangue realizado entre o primeiro e o quinto dia dos sintomas também pode identificar o vírus presente no organismo do paciente.

“É importante que qualquer pessoa que manifeste sintomas como febre, dores no corpo ou manchas avermelhadas após uma picada de mosquito busque assistência médica imediatamente, para prevenir possíveis complicações. A dengue, em situações mais graves, pode levar a hemorragias. É crucial estar atento aos sinais de alerta”, enfatiza a assessora em saúde pública.

Caso haja suspeita de uma arbovirose, como as transmitidas pelo Aedes aegypti, mesmo que a pessoa não apresente mais sintomas e esteja recuperada, a orientação é retornar ao atendimento médico após seis dias do início do primeiro sintoma para realizar o exame.

Vale destacar que o diagnóstico e o tratamento para as doenças são oferecidos de forma integral e gratuita por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

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Como é o Aedes aegypti?

De acordo com o Ministério da Saúde, o Aedes aegypti é o nome científico de um mosquito ou pernilongo cuja característica que o diferencia dos demais mosquitos é a presença de listras brancas no tronco, cabeça e pernas.

A infestação do mosquito é sempre mais intensa em razão de água acumulada e de altas temperaturas, fatores que propiciam a eclosão de ovos. Para evitar esta situação, é preciso adotar medidas permanentes para o controle do vetor. Saiba como fazer isso, clicando no link abaixo. 

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