O presidente eleito da Argentina Javier Milei nomeou nesta sexta-feira (1º) o jurista Rodolfo Barra como procurador-geral. A posse acontecerá em 10 de dezembro, dia da mudança do governo.

A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, que presta assessoria jurídica ao Estado e o defende em julgamentos.

A indicação gerou revolta por parte da população argentina, pois Barra participou de um grupo neonazista na juventude e chegou a participar de um ataque em uma sinagoga. Nos anos 1990, ao ser exposto pela imprensa, ele afirmou: “se fui nazista, me arrependo”.

O Fórum Argentino Contra o Antissemitismo (Faca) rejeitou a nomeação.

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“Um novo governo não pode iniciar a sua administração acolhendo em suas cadeiras indivíduos que professem antissemitismo ou qualquer forma de expressão de ódio”, afirmou o Faca sobre a nomeação de Barra.

“Pedimos às autoridades que tomem medidas imediatas para corrigir este erro lamentável”, completou.

Barra já participou da vida política da Argentina. No final dos anos 1980 e 1990, ele foi Supremo Tribunal e Ministro da Justiça durante os mandatos de Carlos Menem (1989-1999).

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