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Reprodução/Redes sociais
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O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne nesta sexta-feira (8) para debater o caso que envolve Venezuela, Guiana e Essequibo. O encontro se dará por meio de uma conversa fechada, sem transmissão ou acesso a quem não está no órgão.

No último final de semana, os eleitores venezuelanos aprovaram – com pouco mais de 95% dos votos – a criação de um novo estado em Essequibo. Este, por sua vez, seria denominado "Guiana Essequiba". Na ocasião, eles responderam cinco questões elaboradas pelo governo de Nicolás Maduro.

As perguntas em questão eram “Você rejeita a fronteira atual?”, “Você apoia o Acordo de Genebra de 1966?”, “Você concorda com a posição da Venezuela de não reconhecer a jurisdição da Corte Internacional de Justiça?”, “Você discorda de a Guiana usar uma região marítima sobre a qual não há limites estabelecidos?” e “Você concorda com a criação do estado Guiana Essequiba e com a criação de um plano de atenção à população desse território que inclua a concessão de cidadania venezuelana, incorporando esse estado ao mapa do território venezuelano?”.

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Dias depois, Maduro divulgou o que seria o “novo mapa” da Venezuela. "Imediatamente ordenei publicar e levar a todas as escolas, colégios, Conselhos Comunitários, estabelecimentos públicos, universidades e em todos os lares do país o novo mapa da Venezuela com a nossa Guiana Esequiba", escreveu o presidente do país por meio de sua conta nas redes sociais.

Posteriormente à divulgação do documento, o presidente da Guiana informou que acionaria o Conselho de Segurança da ONU. "A Força de Defesa da Guiana está em alerta máximo. A Venezuela declarou-se claramente uma nação fora da lei", afirmou Irfaan Ali.

Recentemente, a Corte Internacional de Justiça decidiu que Caracas não pode anexar a região. O território citado é alvo de disputas pelas duas nações há mais de um século. Desde o fim do século XIX, ele está sob controle guianense. O local corresponde a aproximadamente 70% do atual território do país e é residência para cerca de 125 mil pessoas.