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Reprodução/Facebook Joe Biden
Reprodução/Facebook Joe Biden

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos votou a favor da oficialização de um inquérito de impeachment ao presidente Joe Biden, na última quarta-feira (13). A Casa, de maioria republicana, tomou a decisão apesar de uma investigação em curso não ter encontrado provas de irregularidades por parte do democrata.

O inquérito foi aprovado para examinar as alegações de que Biden beneficiou indevidamente os negócios estrangeiros de seu filho, Hunter Biden.

A votação ocorreu horas depois que Hunter se recusou a testemunhar em uma investigação iniciada informalmente pelos parlamentares republicanos. Essa apuração não resultou em nenhuma evidência de corrupção por parte de Biden, mesmo com a obtenção de registros bancários e de depoimentos de testemunhas.

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“Nós não assumimos essa responsabilidade levianamente e não vamos prejudicar os resultados do inquérito", disse o presidente da Câmara, Mike Johnson, em comunicado após a votação. “Mas o registro probatório é impossível de ignorar”.

A aprovação do inquérito assegura que a investigação de impeachment se estenderá até 2024, ano em que Biden disputará a reeleição e provavelmente enfrente de novo o ex-presidente Donald Trump, que sofreu dois impeachments durante seu único mandato, inclusive por incitar os ataques ao Capitólio em janeiro de 2021.

A Casa Branca classificou a iniciativa como infundada e politicamente motivada. Biden condenou a votação e chamou o movimento de "golpe". “Em vez de fazerem o seu trabalho nas demandas urgentes que precisam ser atendidas, eles [os republicanos] estão optando por perder tempo com esse golpe político infundado que até mesmo os republicanos no Congresso admitem não ser respaldado por fatos”, disse o presidente em um comunicado após a votação.