O Ministério Público pediu uma indenização de quase R$ 1 bilhão à operadora de plano de saúde Prevent Senior. De acordo com os promotores, a empresa praticou uma série de irregularidades durante a pandemia de Covid-19.

As investigações duraram mais de dois anos e foram baseadas em acusações de médicos, pacientes e familiares. De acordo com a ação protocolada pelos ministérios públicos de São Paulo, Federal e do Trabalho, a companhia permitiu que médicos trabalhassem infectados pela Covid, não exigiu vacina nem uso de máscara, ordenou que profissionais prescrevessem remédios do chamado “kit-covid” - que se mostraram ineficazes contra a doença - e praticou assédio moral.

Além disso, a operadora teria feito pesquisa com seres humanos sem autorização da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa e praticado violações à saúde pública e aos direitos dos pacientes e consumidores do plano de saúde.

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Em caso de condenação pela Justiça do Trabalho, a Prevent Senior deverá pagar uma indenização de R$ 940 milhões por dano moral coletivo.

O valor equivale a 10% do faturamento líquido da empresa entre os anos de 2022 e 2021, período das irregularidades. Esse valor deve ser destinado a órgãos públicos, entidades, instituições ou projetos que previnam ou recuperem danos sofridos pela coletividade.

Em nota, a Prevent Senior afirmou não poder se manifestar, “porque sequer conhece a ação” e que a empresa atende às melhores práticas em todos os segmentos em que atua.

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