O ministro das Relações Exteriores venezuelano, Yvan Gil, anunciou nesta quinta-feira (15) a expulsão de funcionários do Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas e deu três dias para que eles deixem o país.
O governo de Nicolás Maduro alegou que a ONU tem tido um "papel inadequado e parcial" na Venezuela, e que o alto comissariado tem defendido um grupo de golpistas e terroristas, que conspiram permanentemente contra o país.
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O anúncio ocorre após a publicação de um documento da entidade da ONU em que há um manifesto de "profunda preocupação" com a detenção da ativista venezuelana Rocío San Miguel, uma opositoira de Maduro. Ela foi presa acusada de "terrorismo" pelo governo.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos tem 13 funcionários atualmente em seu escritório na Venezuela. A ONU ainda não se pronunciou sobre o caso.
Assista à matéria do Jornal da Cultura sobre o tema:
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