O ex-ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, deu um ultimato ao Hamas e disse que o grupo tem até o dia 10 de março, início do Ramadã, mês sagrado para os islamismo, para libertar reféns. Caso contrário, o país irá aumentar os ataques, incluindo um avanço em Rafah, cidade que os palestinos usam para deixar a zona de conflito.
"O mundo deve saber, assim como os líderes do Hamas: se até o Ramadã nossos reféns não estiverem em casa, os combates continuarão em todo lado, incluindo em Rafah", disse Gantz.
A declaração foi dada na Conferência dos Presidentes das Principais Organizações Judaicas Americanas, um guarda-chuva dos grupos que atuam nos Estados Unidos.
O premiê israelense Benjamin Netanyahu também participou do evento. Gantz, que é o líder do Unidade Nacional, partido de oposição em Israel atualmente, disse que a ação seria coordenada e com foco na retirada de civis.
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"E em total diálogo com nossos parceiros dos Estados Unidos e do Egito para minimizar as baixas civis", afirmou.
"Para os que dizem que o preço de uma ofensiva é demasiado elevado, digo muito claramente: o Hamas tem uma escolha —pode se render e libertar os reféns para que os cidadãos de Gaza possam celebrar o feriado sagrado do Ramadã”, completou.
A União Europeia se manifestou sobre o tema e afirmou que um ataque no Egito “criaria um desastre” para os refugiados palestinos.
"Seria impossível evitar mortes civis", afirmou o chefe da diplomacia do bloco, o espanhol Josep Borrell. "E isso, certamente, seria contra a lei humanitária internacional”, completou.
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