O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve prestar um depoimento à Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (22) sobre o suposto plano golpista que teria sido articulado em 2023.
Parte da investigação envolve a realização de uma reunião ministerial em 5 de julho de 2022, na qual ele diz a ministros que eles não poderiam esperar o resultado da eleição para agir.
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Além do político, aliados dele também foram chamados:
Augusto Heleno, general e ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça;
Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército;
Mário Fernandes, ex-ministro substituto da Secretaria-Geral da Presidência;
Tercio Arnaud, ex-assessor de Bolsonaro;
Almir Garnier, ex-comandante geral da Marinha;
Valdemar Costa Neto, presidente do PL;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
Cleverson Ney Magalhães, coronel do Exército;
Walter Souza Braga Netto, ex-ministro e ex-candidato a vice de Bolsonaro;
Bernardo Romão Correia Neto, coronel do Exército;
Bernardo Ferreira de Araújo Júnior;
Ronald Ferreira de Araújo Júnior, oficial do Exército.
Os depoimentos integram a operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF há duas semanas.
Todos os envolvidos devem ser ouvidos ao mesmo tempo, com o intuito de evitar que haja combinação de versões.
Bolsonaro, por sua vez, deve ficar calado. A decisão ocorre após a defesa dele pedir que o depoimento fosse adiado, mas a solicitação foi negada por Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
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