Parlamentares franceses vão se reunir nesta segunda-feira (4), para uma votação final para incluir o direito ao aborto na constituição, uma medida celebrada pelos grupos de direitos das mulheres e criticada por grupos antiaborto.
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Caso se aprovado, a França vai se tornar o primeiro país a proteger explicitamente em sua Constituição a "liberdade garantida" das mulheres ao aborto. O direito ao aborto é mais amplamente aceito na França do que em muitos outros países.
A ilustre sala do Congresso, criada no final do século XIX no Palácio de Versalhes, ao sudoeste de Paris, acolherá a partir das 15h30 (11h30 horário de Brasília) a votação, que tornará "irreversível" este direito, segundo o presidente Emmanuel Macron.
Este Congresso extraordinário, que reunirá ambas as câmaras do Parlamento, encerrará um longo processo legislativo, impulsionado pela esquerda e a base do governo, meses depois do retrocesso americano.
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