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Dados do estudo Estatísticas de Gênero, realizado pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), publicado nesta sexta-feira (8) mostrou que as mulheres, mesmo que mais escolarizadas, recebem 21% menos do que homens.

A maior desigualdade está nas profissões intelectuais e nas áreas científicas, onde as mulheres ganham, em média, 36,7% menos do que os homens.

De acordo com o estudo, 21,3% das mulheres com 25 anos ou mais têm ensino superior. Entre os homens, o índice é de 16,8%.

Além da remuneração, profissionais do sexo feminino também possuem mais dificuldade para chegar em cargos de liderança. Elas ocupam 39% desses postos, ante 61% dos homens.

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As áreas com maiores barreiras para as mulheres alcançarem os cargos de liderança são Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura. Apenas 16% dos cargos gerenciais destas áreas são comandados por mulheres, sendo que a média entre todas as áreas é 39%. Porém, a remuneração nessas áreas é 28% maior do que a dos homens.

Participação no mercado de trabalho

Em 2022, a taxa de participação das mulheres acima de 15 anos no mercado de trabalho foi de 53,3%. O índice é menor comparado a 2019, antes da pandemia da Covid-19 (54,5%). 

Levando em consideração os homens, a participação no mercado de trabalho foi de 73,2% em 2022. 

A informalidade também é maior entre as mulheres (39,6%) comparado aos homens (37,3%).

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De acordo com o estudo do IBGE, um dos fatores para essa diferença é o cuidado com as crianças.