Fundação Padre Anchieta

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A geração Z, que é geralmente definida como o grupo de nascidos entre os anos de 1995 e 2010, têm sofrido na hora de ingressar no mercado de trabalho. Um estudo da revista online Intelligent, que ouviu 800 gestores de empresas americanas, mostrou que 4 em cada 10 têm evitado contratar jovens recém-formados.

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A pesquisa mostrou ainda que 50% dos jovens usam roupas inadequadas no ambiente de trabalho e 20% levaram um dos pais para a entrevista. A lista ainda aponta as dificuldades em cumprir horários e de lidar com a rotina estabelecida.

O problema também é apontado por profissionais de RH no Brasil, como candidatos introspectivos e até mesmo auxílio dos pais durante as entrevistas.

Em entrevista ao site da TV Cultura, a especialista em recursos humanos Graziele Ribeiro abordou os principais fatores sobre o tema. Segundo ela, este fenômeno deriva da intensa ligação da geração Z com a tecnologia, o que gera uma maior dificuldade na interação com as pessoas.

“Desde quando nasceram, eles vivem no ‘mundo tecnológico’ e isso pode resultar em um perfil introspectivo, em alguns casos, claro. Esse fato gera muita dificuldade no mundo corporativo, ainda mais considerando que um dos pilares para construir uma carreira de sucesso é a comunicação e o nosso tão conhecido network”.

Olhar acolhedor e feedbacks construtivos

Para a especialista, é importante ter um olhar acolhedor para as dificuldades dessa geração. “Eles estão iniciando a vida profissional, então, tem todo um perfil a ser construído, mesmo que formados e com conhecimentos técnicos na área, eles precisam ser desenvolvidos para o mundo corporativo e moldados de acordo com a cultura da empresa que estão inseridos. Embora seja desafiador, é muito bacana este processo, é prazeroso desenvolver alguém e acompanhar a evolução pós processo”.

O feedback construtivo também pode ser uma opção. Ao invés de apontar erros, o líder pode sugerir atividades capazes de desenvolver os pontos fortes do funcionário.

“Programas de desenvolvimento, treinamentos, universidades corporativas e outros incentivos, tudo isso pode contribuir com o estímulo dos jovens, além de trazer mais conhecimento aos colaboradores”, finaliza.

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