O advogado Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secom no governo Bolsonaro, usou as redes sociais nesta sexta-feira (15) para criticar o general Freire Gomes e seu depoimento à Polícia Federal (PF) no caso que investiga um suposto plano de Golpe de Estado envolvendo Jair Bolsonaro. Ele afirmou que o ex-comandante do Exército possui “memória seletiva”.
"Tem General com memória seletiva....Recorda-se de vírgulas e frases e palavras, mas não se recorda de datas. Bem curioso. Mais ainda as defesas não terem nenhum acesso à esse depoimento folclórico", escreveu.
Em seu depoimento no dia 1º de março, Freire Gomes assumiu que Bolsonaro lhe apresentou a minuta de um decreto que instauraria um estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A mensagem transmitida pelo ex-comandante do Exército foi divulgada pelo site da revista "Veja" na última quinta-feira (14). Porém, não citou datas, o que gerou revolta em Wajngarten.
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Ainda de acordo com o relato, o conteúdo da minuta era semelhante ao do documento encontrado na casa de Anderson Torres em janeiro do ano passado.
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