O Governo do Estado de São Paulo irá decidir com a ajuda da população os nomes dos integrantes de uma matilha de lobos-guarás que vem sendo monitorada em uma Unidade de Conservação da Fundação Florestal.
A escolha será realizada até o dia 10 de abril no perfil do Instagram da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil). Os interessados em participar da iniciativa podem adicionar seu voto na enquete disponível nos stories.
Maiores canídeos da América do Sul, com até um metro de altura e 25 quilos, pelagem dourada e excelente olfato e audição, eles são considerados os carnívoros mais populares do cerrado brasileiro, e estão categorizados como espécie “vulnerável”, com apresentação de risco de extinção.
O fato fez com que a fundação se tornasse responsável por uma ação que observa e acompanha a espécie em todo o estado. A iniciativa acontece por meio de uma plataforma especializada em vida selvagem, em parceria com a organização Wildlife Insights.
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Ao todo, a matilha é composta por quatro lobos, com duas opções de nomes para cada. Entre os filhotes, as opções são Thor ou Marmota para um dos machos e para o outro Luigi ou Strike. Já para a fêmea adulta as opções são Olívia e Lua, enquanto para o macho adulto o nome pode ser Brutus ou Trovão.
Os animais, alguns encontrados com sarna, foram tratados e seguem com brincos e colares de identificação para o devido acompanhamento nas áreas protegidas. O batismo, como o deles, por exemplo, ajuda a chamar a atenção sobre as espécies. Em julho de 2023, após a identificação de um filhote de onça-pintada encontrado no Contínuo Ecológico de Paranapiacaba, a população votou e decidiu colocar no pequeno o nome de Barti.
Monitora BIOSP
O Programa de Monitoramento da Biodiversidade monitora mamíferos terrestres de médio e grande porte como uma das cinco subcategorias do programa, caso dos lobos-guarás.
Desta forma, tem como objetivo a obtenção de dados essenciais que ajudam a compreender a ecologia das mais diversas espécies, a avaliar o impacto da ação humana e das mudanças climáticas no ecossistema, entre outras questões, por meio de metodologias baseadas em diferentes protocolos de coleta, análise e interpretação de dados, e informações obtidas com o monitoramento de espécies da fauna presentes.
Os outros quatro subprogramas de monitoramento inter-relacionados são: primatas, borboletas, frugívoras, aves e flora.
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