Um documento veiculado pela Junta Comercial de São Paulo aponta que o representante e administrador responsável pelo X - atual nome da rede social que antigamente se chamava Twitter - no Brasil renunciou ao cargo.
Segundo a ficha cadastral da empresa no órgão, Diego de Lima Gualda teria protocolado sua renúncia em 8 de abril, dois dias após Elon Musk, dono da empresa, iniciar uma série de ataques à soberania brasileira.
O advogado assumiu seu antigo posto em agosto de 2023. Vale lembrar que, anteriormente, ele já havia ocupado a função de diretor jurídico. Até o momento, não há informações sobre um eventual novo nome para a função deixada pelo profissional.
A Secretaria de Comunicação (Secom) da Presidência da República informou na última sexta-feira (14) que o Governo Federal suspendeu eventuais novas campanhas de publicidade com o X, nome atual do antigo Twitter.
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Após ataques de Musk, Governo Federal suspende campanhas publicitárias no X
No início desta semana, Elon Musk utilizou sua rede social para atacar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em uma publicação, o bilionário sul-africano chamou o magistrado de “ditador” e disse que o integrante da Suprema Corte brasileira tem o presidente da República “na coleira”.
“Como Alexandre de Moraes se tornou o ditador do Brasil? Ele tem Lula numa coleira”, questiona a publicação em questão. Ao final da frase, o empresário – em tom de deboche - ainda adicionou um emoji que ilustra uma risada.
No último domingo (7), Moraes determinou que a Polícia Federal (PF) abra um inquérito para investigar a conduta do bilionário. O ministro quer que a corporação apure se o herdeiro sul-africano cometeu crimes de obstrução de Justiça, "inclusive em organização criminosa e incitação ao crime".
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