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Reprodução/YouTube/Jornalismo TV Cultura
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Dados do relatório da Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgado nesta segunda-feira (22) mostrou que o Brasil teve maior número de conflitos registrado no campo em 2023. Ao todo, foram 2.203 casos.

Ao mesmo tempo, o país teve o menor número de assassinatos no campo desde 2020. Ao todo, foram 31 mortes em conflitos.

No ano passado, as principais ocorrências registras no campo foram de disputas por terras (71,8% dos casos), por água (11,4%), trabalho (10,4%) e resistência (6,3%). A região Norte é onde se concentra o maior número de disputas de terra.

Em relação aos assassinatos, indígenas são as maiores vítimas, com quase metade dos casos. Também foram mortos trabalhadores sem-terra, posseiros, quilombolas e um funcionário público.

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A região que requer maior atenção, segundo o relatório, é Abunã-Madeira, que abrange 32 municípios do Amazonas, do Acre e de Rondônia. Foram oito mortes em 2023, sendo cinco causados por grileiros. As vítimas foram integrantes de grupo sem-terra.

De acordo com a CPT, a área se tornou um "epicentro de grilagem para exploração madeireira e criação de gado, com altas taxas de desmatamento, queimadas e conflitos".

A CPT realiza publicações anuais sobre conflitos no campo desde 1985.

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