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"Se a companhia aérea oferece o serviço, tem que garantir segurança para o animal”, diz professora de direito

No Jornal da Cultura, Eloísa Machado analisou caso do cachorro Joca e lembrou que não é a primeira vez que acontece essa situação no país


26/04/2024 12h19

O Jornal da Cultura da última quinta-feira (26) repercutiu a morte do cachorro Joca após erros em uma viagem de avião. Eloísa Machado, professora de direito da FGV, lamentou o caso, cobrou ações das autoridades e lembrou que esse não é o primeiro caso.

“Infelizmente, não é o primeiro caso que a gente acompanha de animais que sofreram durante uma viagem ou que morreram durante o percurso. Tem casos até de fugas. Se a companhia aérea oferece esse serviço, necessariamente ela tem que garantir qualidade e segurança para o animal. Mas, em razão de ausência de regras e um padrão bem definido, que garante o bem estar animal, nós temos visto esse tipo de caso”, analisou.

Machado também afirmou que faltou bom senso dos funcionários da companhia aérea ao transportar o cachorro de forma imediata após o erro do voo.

Joca, um golden retriever de 4 anos, perdeu a vida durante um voo da Gol no dia 22 de abril. Em uma série de erros graves, o animal deveria ter ido de Guarulhos (SP) para Sinop (MT), mas foi enviado para Fortaleza (CE) por engano.

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O comunicador Marcelo Tas também cobrou uma retratação da Gol, companhia aérea responsável pelo erro, e ser clara com os próximos passos em relação a viagem de pet.

Entenda o caso

Joca, de cinco anos, morreu nesta segunda-feira (22) durante o transporte aéreo da Gollog, empresa da companhia Gol, depois de um erro no destino.

O animal deveria ter sido levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop (MT), no entanto, foi colocado num avião que embarcou para Fortaleza (CE). Ele retornou a Guarulhos, mas chegou morto no aeroporto. A viagem, que deveria levar até duas horas e meia, demorou quase oito horas.

Na última quarta (24), Silvio Costa Filho (Republicanos), ministro dos Portos e Aeroportos, anunciou que a pasta investigará, em conjunto com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a morte do golden retriever.

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De acordo com o ministro, a iniciativa das autoridades federais busca esclarecer as circunstâncias da morte do cão o quanto antes. Os dois órgãos também anunciaram um grupo de trabalho para criar regras nacionais para o transporte de animais de estimação.

Além disso, a Polícia Civil de São Paulo instaurou um inquérito para investigar as circunstâncias da morte do cachorro.

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