A defesa de Jair Bolsonaro (PL) voltou a pediu nesta sexta-feira (26), ao Supremo Tribunal Federal (STF), a devolução do passaporte do ex-presidente.
Os advogados pedem que o Supremo libere uma viagem de Bolsonaro para Israel no fim de maio, para passar entre seis e sete noites. Segundo a defesa, o convite partiu do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para visitar o país, com sua família.
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Em março, o ministro Alexandre de Moraes negou a mesma solicitação. Na época, Bolsonaro também afirmou ter recebido um convite do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
A defesa afirma que não há risco para as investigações contra o ex-presidente, e que ele pode atender eventuais demandas da polícia antes ou depois da viagem.
"É crucial ressaltar que a autorização para esta viagem não acarreta qualquer risco ao processo, especialmente considerando os compromissos previamente agendados no Brasil, que demandam a presença do peticionário [Bolsonaro] após seu retorno de Israel", afirma a defesa.
A Polícia Federal apreendeu o passaporte por ordem de Moraes em 8 de fevereiro na Operação Tempus Veritatis, que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado depois das eleições de 2022.
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