Uma operação conjunta que envolve equipes da Polícia Federal (PF), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Trabalho e Emprego e do Ministério Público do Trabalho localizou na última segunda-feira (29) mais de 70 garimpeiros que viviam, até então, em condições análogas à escravidão.
Os trabalhadores foram encontrados em uma área de garimpo ilegal em Maués, no sul do Amazonas.
"De acordo com as investigações, tratava-se de um dos garimpos mais lucrativos de toda a América Latina, com uma produção diária superior a 6kg de ouro", aponta a PF em nota.
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O chamado "garimpo de poço" é uma prática na qual os trabalhadores operam embaixo da terra e sem equipamentos de proteção individual.
"Essa ação conjunta visa não apenas coibir atividades ilegais, mas também proteger os direitos dos trabalhadores e preservar o meio ambiente. Os responsáveis pelo garimpo ilegal serão responsabilizados perante a lei, enquanto medidas serão tomadas para garantir o resgate e a assistência adequada aos trabalhadores encontrados em situação de vulnerabilidade", completa o texto.
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