Fundação Padre Anchieta

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Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou nessa quinta-feira (2) que o Brasil está livre da febre aftosa e que, devido a isso, não será mais necessário que rebanhos sejam vacinados.

“Hoje é um dia histórico, porque sempre o Brasil sonhou em ser um país livre de febre aftosa, sem vacinação, que é um estágio extremamente elevado em sanidade animal e de boa defesa agropecuária”, expõe.

De importância econômica, se trata de uma enfermidade de fácil difusão e de alta morbidade, que provoca perdas na produção e barreiras comerciais dos animais e seus subprodutos, principalmente da carne. A última ocorrência da doença em território nacional foi em 2006, seguida da implementação de zonas livres.

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O pronunciamento foi feito durante uma reunião no Palácio do Planalto, em Brasília, que contou com a presença de Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, e de técnicos da pasta.

Uma portaria que reconhece nacionalmente todos os estados e o Distrito Federal livres da doença infecciosa foi publicada no Diário Oficial da União (DOU), o que para Fávaro gera oportunidades comerciais: “Os mercados mais exigentes vão estar abertos para o Brasil, os mercados mais remuneradores”.

O texto também proíbe o armazenamento, a comercialização e o uso de vacinas. Agora, para ganhar reconhecimento internacional, o país deve entregar todos os protocolos para a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), o que deve ocorrer em agosto. Já o resultado, se aprovado, será apresentado em maio de 2025, durante assembleia geral da entidade. A meta era de que isso acontecesse até 2026.

Atualmente, somente os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e partes do Amazonas e do Mato Grosso têm o reconhecimento internacional de zona livre de febre aftosa sem vacinação pela OMSA.

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