Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução
Reprodução

Em delação homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco, afirmou que os mandantes do crime espionavam diversos políticos do PSOL, e não apenas a vereadora. Prova disso é que os irmãos Brazão infiltraram Laerte Silva de Lima e Erileide Barbosa da Rocha no partido.

“O Domingos [Brazão], por exemplo, não tem papas na língua. Ele simplesmente fala que... ele colocou, digamos assim, um espião no PSOL, no partido da Marielle. E o nome desse espião seria Laerte, que é uma pessoa do Rio das Pedras, que depois eu soube se tratar de um miliciano. Uma pessoa responsável por várias atividades da milícia lá. E essa pessoa trazia informações para os irmãos com relação ao PSOL em si”, disse Lessa.

“Não somente em relação à Marielle. Ele falava sempre do Marcelo Freixo. Falava do Renato Cinco. Tarcísio Motta... Falava dessa pessoa. E demonstrava, assim, um interesse diferenciado por essas pessoas, pelas pessoas do PSOL”, completou.

As declaração de Lessa foram divulgadas pelo Fantástico, da TV Globo no último domingo (26).

Leia também: Otoni de Paula Pai, deputado estadual do Rio de Janeiro, morre aos 71 anos

O PSOL afirmou que Laerte e Erileide foram expulsos do partido em dezembro de 2020.

“Sua real atuação já era de conhecimento do partido desde meados de 2019, mas não foram tomadas iniciativas estarem sob investigação. Os fatos mostram que as milícias não possuem limites em sua atuação criminosa e contam, por muitas vezes, com o apoio de agentes do Estado, quando eles próprios não o são”, disse o partido em nota.

Laerte é um miliciano de Rio das Pedras e foi preso em 2019 durante a Operação Intocáveis, que surgiu como desdobramento das investigações da morte de Marielle. Em 2020, ele teve direito à liberdade condicional. Mas, em 2023, foi preso novamente em uma ação do MP contra a milícia.

Ainda na delação, Lessa confessou que cometeu o crime contra Marielle e disse que receberia uma quantia milionário em dinheiro por participar de atividades criminosas.

Leia também: Moraes nega recurso de Bolsonaro e Braga Netto para que inelegibilidade seja analisada pelo STF