Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

Reprodução | Flickr EBC
Reprodução | Flickr EBC

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD - MG), afirmou nesta quinta-feira (13) que o projeto de lei que equipara a prática do aborto ao homicídio “jamais iria direto ao plenário do Senado” caso tramitasse na casa.

A declaração vem um dia depois da Câmara dos Deputados aprovar urgência deste PL. O processo de urgência acelera o processo da proposta na casa, uma vez que ela pode ser votada diretamente no plenário sem necessidade de passar por comissões temáticas.

De acordo com Pacheco, o assunto é complexo, sensível e necessita de uma análise cuidadosa por parte dos parlamentares.

"Evitamos legislar sobre matéria penal pautada pela emoção. Vamos receber o projeto e teremos toda a cautela em relação a esse tema”, disse nesta quinta.

O presidente do Senado ressaltou que precisa ler o projeto na íntegra e adiantou que “não haverá açodamento ou pressa" para discutir o tema.

Rodrigo Pacheco também opinou que as diferenças entre a interrupção da gravidez e o homicídio devem permanecer.

Leia também: 60% das crianças menores de cinco anos sofrem castigos físicos ou psicológicos em casa, aponta UNICEF

Entenda o projeto

O projeto é de autoria do deputado Sóstenes Cavalcante (PL - RJ). A medida, que busca alterar o Código Penal, estabelece: “Quando houver viabilidade fetal, presumida em gestações acima de 22 semanas, as penas serão aplicadas conforme o delito de homicídio simples previsto no art. 121”.

Além disso, aponta que só poderão realizar o procedimento mulheres com gestação até a 22ª semana. Após esse período, mesmo em caso de estupro, a ação será criminalizada, o que não acontece hoje.

Pela proposta, uma pessoa grávida vítima de estupro  pode ter uma pena maior que a de seu agressor caso interrompa a gravidez acima de 22 semanas.

O homicídio simples tem uma pena que pode ir de 6 a 20 anos de prisão, tempo de reclusão que seria replicado aos abortos enquadrados no projeto de lei. Já o crime de estupro tem uma condenação máxima de 12 anos.

Leia também: Suprema Corte dos Estados Unidos mantém acesso a pílula abortiva