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Reprodução/Instagram @marchamulheres
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Pesquisa Datafolha divulgada na última quinta-feira (20) mostra que 66% dos entrevistados são contra o Projeto de Lei sobre o aborto. Outros 29% são favoráveis à proposta, 2% disseram que são indiferentes e 4% não sabem.

O Projeto de Lei 1.904, do deputado Sóstenes Cavalcante, criminaliza mulheres vítimas de estupro que realizarem aborto após a 22ª semana de gestação e equipara o aborto ao crime de homicídio.

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O levantamento realizado pelo Datafolha entrevistou um total de 2.021 pessoas com idade a partir de 16 anos, abrangendo 115 municípios em todo o Brasil. As entrevistas foram conduzidas nos dias 17, 18 e 19 de junho.

A posição contrária prevalece em todos os estratos socioeconômicos da população, incluindo aqueles que defendem uma maior restrição sobre o tema. Isso inclui os mais velhos (72%), os menos escolarizados (68%), os católicos (68%) e os evangélicos (57%). Porém, entre os evangélicos, o apoio ao projeto de lei proposto pelo conjunto de deputados é ligeiramente superior à média, situando-se em 37%.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), colocou o projeto para ser votado com urgência no plenário. A urgência foi aprovada.

Ainda segundo a pesquisa realizada, foi questionado sobre o conhecimento do teor do projeto. 56% dos entrevistados afirmaram conhecer. 44% disseram desconhecer.

O que é o PL 1904/2024?

O Projeto, também conhecido como PL Antiaborto, PL do Estupro ou ainda PL do Aborto, é uma proposta legislativa apresentada na Câmara dos Deputados, que visa alterar o Código Penal para equiparar o aborto ao homicídio quando realizado após a 22ª semana de gestação. No Brasil, o aborto é permitido por lei em casos de estupro; de risco de vida à mulher e de anencefalia fetal (quando não há formação do cérebro do feto).

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