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França: candidatos da esquerda e do centro desistem do segundo turno e se unem para barrar extrema-direita

Líder da extrema-direita, Marine Le Pen disse que seu partido só vai aceitar formar o gabinete se tiver maioria


02/07/2024 21h44

Na França, mais de duzentos candidatos de esquerda e do centro desistiram de disputar o segundo turno das eleições parlamentares e se uniram para barrar o avanço da extrema-direita.

A líder da extrema-direita Marine Le Pen disse que seu partido, o Reunião Nacional, só vai aceitar formar o gabinete se tiver maioria. Ela recusa um governo de minoria ou uma aliança que não permita impor as medidas que defendeu durante a campanha. 

Le Pen se antecipa ao cenário que parece se tornar provável para o segundo turno da eleição francesa, no próximo domingo (7). A união dos partidos de centro e esquerda para obter uma votação capaz de isolar extremistas da direita.

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No primeiro turno, só 80 das 577 cadeiras do parlamento foram definidas. São quase 500 distritos que vão definir o vencedor no segundo turno. Em 200, os adversários do Reunião já se uniram com o terceiro colocado e retiraram a candidatura para apoiar quem tem mais chances de bater a extrema-direita.

O partido de Le Pen e do candidato a primeiro-ministro Jordan Bardella pode obter a maior bancada, mas não deve chegar a 289 deputados necessários ou uma coligação capaz de formar maioria no parlamento.

O sistema eleitoral francês com dois turnos para deputados permite a aliança entre os perdedores para somar mais votos que o líder do primeiro turno.

Saiba mais na reportagem do correspondente da TV Cultura na Europa, Leão Serva, que foi ao ar esta terça-feira (2) no Jornal da Cultura:

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