Em mais uma série de compromissos internacionais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visita o Paraguai nesta segunda-feira (8), onde ocorre a 64ª Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul e Estados Associados.
O encontro acontece em meio aos conflitos entre Brasil e Argentina, líderes das duas principais economias do bloco. Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Javier Milei decidiu não comparecer ao evento.
O Mercosul foi criado há 33 anos, por meio do Tratado de Assunção e, de acordo com o Protocolo de Ouro Preto, a presidência é exercida pelos Estados Partes, em rodízio e em ordem alfabética, por seis meses.
Além das tensões políticas, esta edição será marcada pelo ingresso da Bolívia, além da passagem da liderança de Santiago Peña, presidente do Paraguai, para o presidente do Uruguai Luis Lacalle Pou.
Atualmente, o bloco econômico representa o equivalente à sétima maior economia mundial, com PIB de US$ 2,86 trilhões, além de englobar 67% do território da América do Sul.
Durante a agenda, o Brasil ainda deve assinar convênio com o Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (FONPLATA), entidade que apoia técnica e financeiramente a realização de estudos, projetos, programas, obras e iniciativas que promovam o desenvolvimento harmônico e a integração física dos países membros da Bacia do Prata: Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai.
Na terça-feira (9), Lula segue para Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, para um encontro bilateral com o presidente Luis Arce. Ele ainda participa de uma cerimônia com assinatura de atos e um encontro com empresários.
Essa será a primeira vez que o petista visita o país em seu terceiro mandato. O presidente da Bolívia, por sua vez, esteve em solo brasileiro quatro vezes no último ano, o que reforça a proximidade de laços entre os dois países.
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