Os três policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) que se tornaram réus pela morte de João Pedro Mattos Pinto em 2020 foram absolvidos pela juíza Juliana Bessa Ferraz Krykhtine, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, na última terça-feira (9).
Em sua decisão, Juliana disse que, “após a análise das três peças técnicas", foi concluído que "houve troca de tiros dentro da residência”. A magistrada entendeu que Mauro José Gonçalves, Maxwell Gomes Pereira e Fernando de Brito Meister - acusados de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e fútil - agiram em legítima defesa.
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Na ocasião, o adolescente de apenas 14 anos de idade foi morto dentro de sua própria casa quando a Polícia Federal (PF) deflagrava uma operação em conjunto com a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ).
João Pedro brincava com amigos quando, segundo testemunhas, os agentes em questão entraram e atiraram contra o jovem, que foi atingido por um disparo de fuzil nas costas. Pouco tempo após o assassinato, a própria polícia reconheceu que o rapaz era inocente.
A intenção da família da vítima e do próprio Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) era de que o caso fosse a júri popular.
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