Um relatório das Nações Unidas afirma que o tamanho da população mundial em 2100 será 6% menor do que a estimativa feita em 2014. Isto significa 700 milhões de pessoas a menos no planeta.
O fenômeno da redução populacional ameaça a economia dos países. Faltam braços e cérebros para fazer a economia crescer e não há assalariados para sustentar os impostos que paguem a aposentadoria dos idosos.
De acordo com José Eustáquio Alves, doutor em demografia, a tendência acontece nas metrópoles e países mais urbanizados.
“Quando o país vai urbanizando, vai aumentando o mercado de trabalho, vai aumentando os níveis educacionais, a mulher vai entrando no mercado de trabalho. Com o processo de modernização da sociedade, as pessoas, os casais, mas principalmente as mulheres, elas escolhem ter menos filhos. Isso acontece no mundo todo e acontece no Brasil”, explica o especialista.
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O exemplo mais estudado é o do Japão. O envelhecimento da população faz o preço do trabalho subir, os custos da saúde pública explodirem e a previdência social ficar insustentável.
Na Itália, grandes empresas lutam contra as medidas de contenção da imigração propostas pelo governo de extrema-direita porque alegam que faltam trabalhadores para dar conta das necessidades do dia a dia.
A mesma coisa acontece na Inglaterra. Às vésperas da última eleição, há poucas semanas, o governo conservador apertou os controles para imigração. Grandes multinacionais instaladas reagiram afirmando que não tinham como operar.
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