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Observador das eleições da Venezuela afirma que pleito no país não pode ser considerado democrático

Carter Center analisou eleições e concluiu que país não atendeu aos padrões internacionais de integridade


31/07/2024 11h52

O Carter Center, ONG americana que atuou como observadora das eleições da Venezuela, informou nesta quarta-feira (31) que as eleições no país “não atenderam aos padrões internacionais de integridade e não pode ser considerada democrática”. Além disso, afirmou que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) demonstrou “claro viés” a favor de Nicolás Maduro.

"O Carter Center não pode verificar ou corroborar os resultados da eleição declarados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), e a falha da autoridade eleitoral em anunciar resultados desagregados por seção eleitoral constitui uma grave violação dos princípios eleitorais", disse o centro em comunicado.

O Carter Center é um dos observadores internacionais independentes que foram para Caracas a convite do governo venezuelano para monitorar as eleições.

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Ao analisar o pleito, o órgão afirmou que o país “violou inúmeras disposições de suas próprias leis nacionais”.

"A eleição ocorreu em um ambiente de liberdades restritas para atores políticos, organizações da sociedade civil e a mídia. Ao longo do processo eleitoral, o CNE demonstrou um claro viés em favor do titular”, completou.

O Carter Center levou 17 observadores para as eleições venezuelanas. O órgão já acompanhou 124 eleições em 43 países diferentes.

O (CNE) comunicou que, com 80% das máquinas de votação apuradas, o atual presidente recebeu 51,2% dos votos, contra 44,2% do candidato da oposição, Edmundo González.

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A oposição alega que o resultado foi fraudado. Também após o anúncio, a líder Maria Corina Machado disse em entrevista coletiva que foi Edmundo González quem ganhou as eleições.

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