O repórter americano Evan Gershkovich, do jornal “The Wall Street Journal”, estava preso há mais de um ano na Rússia, acusado de espionagem. Ele será libertado em uma troca de prisioneiros entre Rússia e Estados Unidos nesta quinta-feira (1).
Segundo o governo da Turquia, que coordenou as negociações por seis meses, cerca de 26 prisioneiros de sete nacionalidades (Rússia, Estados Unidos, Alemanha, Polônia, Noruega, Eslovênia e Belarus), a troca está sendo considerada como a maior entre os dois países desde a Guerra Fria.
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Gershkovich foi preso em março de 2023 enquanto trabalhava na cidade russa de Ecaterimburgo, acusado de espionagem. Julgado no início deste ano e sentenciado a 16 anos de prisão, ele se declarou inocente e o Wall Street Journal e o governo dos EUA rejeitaram as acusações e as classificaram como absurdas.
Além do jornalista, o ex-fuzileiro naval americano Paul Whelan, também condenado a 16 anos de prisão por espionagem em 2020, foi libertado na troca. Na Casa Branca, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, elogiou a ação como um grande feito diplomático.
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"Algumas dessas mulheres e homens foram injustamente detidos por anos. Todos suportaram sofrimentos e incertezas inimagináveis. Hoje, sua agonia acabou", disse Biden.
O governo turco anunciou ainda que 13 prisioneiros russos serão libertados como parte do acordo, 10 estavam em prisões na Alemanha e três em prisões nos Estados Unidos. Em suas redes, Biden fez um comunicado sobre o caso e disse que fará esforços para reunir todos os americanos detidos.
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"Deixe-me ser claro: não vou parar de trabalhar até que todos os americanos injustamente detidos ou mantidos como reféns em todo o mundo estejam reunidos com sua família. Minha administração agora trouxe para casa mais de 70 americanos, muitos dos quais estavam em cativeiro desde antes de eu assumir o cargo", afirmou o presidente americano em comunicado.
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