A Petrobras registrou um prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre de 2024, seu primeiro resultado negativo desde 2020, devido principalmente a impactos contábeis relacionados a um acordo para encerrar uma disputa tributária e à variação cambial.
No mesmo período do ano anterior, a empresa obteve um lucro de R$ 28,8 bilhões. Apesar do prejuízo, a estatal apresenta um forte Fluxo de Caixa Operacional (FCO) de R$ 47,2 bilhões, superior, inclusive, ao do primeiro trimestre.
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O lucro recorrente foi de R$15,7 bilhões, abaixo das expectativas do mercado. O Ebitda ajustado, que totalizou R$ 49,7 bilhões, caiu 12,3% em comparação ao segundo trimestre de 2023, refletindo menores margens de diesel e gasolina, aumento das importações e itens não recorrentes, como o impacto do acordo tributário. Por outro lado, a valorização do petróleo Brent contribuiu para o aumento das receitas com exportações.
A receita de vendas da empresa somou R$ 122,3 bilhões, um aumento de 7,4% em relação ao ano anterior. A produção de petróleo no Brasil cresceu 2,6%, atingindo uma média de 2,16 milhões de barris por dia no segundo trimestre. A companhia encerrou o período com uma dívida bruta de US$ 59,6 bilhões, dentro do intervalo de referência estabelecido.
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