O governo federal investiga uma série de incêndios no Brasil, no que pode ser uma nova onda orquestrada como o chamado “Dia do Fogo”, realizado em agosto de 2019 por produtores rurais do Pará.

No último domingo (25), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se reuniram com funcionários do Ibama, em Brasília, em busca de medidas de combate às chamas. A Polícia Federal já abriu inquérito para investigar os incêndios em São Paulo.

No encontro, a ministra mencionou o “Dia do Fogo”, quando, em 2019, criminosos organizaram um movimento para incendiar áreas da Amazônia.

“Do mesmo jeito que nós tivemos o ‘Dia do Fogo’, há uma forte suspeita que esteja acontecendo de novo (...) e em São Paulo não é natural, em hipótese alguma, que em poucos dias você tenha tantas frentes de incêndio envolvendo concomitantemente vários municípios”, declarou.

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Nesta semana, três pessoas foram presas em São Paulo, acusadas de envolvimento nos incêndios criminosos no interior do estado. Segundo a Defesa Civil, não há mais focos ativos.

Mais de 40 mil hectares foram afetados pelos incêndios, no interior de São Paulo, de acordo com a Defesa Civil do estado.

O fogo afeta a região de Ribeirão Preto desde a última quinta-feira (22). Duas pessoas morreram e 66 ficaram feridas.

No último sábado (24), a fumaça alcançou um festival de música eletrônica, no Vale das Grutas, em Altinópolis. Na ocasião, 500 pessoas precisaram de atendimento médico.

O governo paulista criou um gabinete emergencial para lidar com os incêndios.

Saiba mais sobre o tema na matéria do Jornal da Tarde que foi ao ar esta segunda-feira (26):

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