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Cidade do Rio de Janeiro já teve mais de 1.200 casos confirmados de mpox desde 2022

Foram 121 registros somente em 2024


01/09/2024 12h50

A cidade do Rio de Janeiro já contabilizou 1.266 casos confirmados de mpox desde 2022, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde. A pasta informa que não houve registro de mortes em decorrência da doença.

De acordo com os dados da Secretaria Municipal de Saúde, foram 121 casos de mpox registrados em 2024. Só no mês de agosto, sete novas ocorrências foram contabilizadas.

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Desde 2022, segundo a Superintendência de Vigilância em Saúde, a cidade do Rio soma 3.813 notificações de mpox. No entanto, 2.464 foram descartadas.

O maior número de casos foi registrado em 2022, quando foram contabilizados 1.005 casos. No ano passado, houve 140 confirmações.

O Rio está entre as capitais do país com maior número de casos de Mpox, atrás somente de São Paulo.

Mpox no Brasil

Até o dia 27 de agosto, o Brasil havia registrado 836 casos confirmados ou prováveis da doença desde o início do ano. Desse total, 427 registros (51,5%) foram no estado de São Paulo.

Classificação da OMS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em agosto que a mpox é uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

Segundo a instituição, a alta de casos global e o aumento das evidências de uma maior letalidade da doença foram consideradas as razões para a decisão de reclassificar a doença.

A mpox foi declarada como surto global em 2022, mas saiu da lista de emergências em 2023 por causa da diminuição global do número de casos.

O que é a Mpox?

Segundo o Ministério da Saúde, a mpx é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com:

Pessoa infectada pelo mpox vírus;

Materiais contaminados com o vírus.

Animais silvestres ( roedores) infectados.

De acordo com a pasta, a transmissão ocorre por contato (beijos, abraços, relação sexual) com secreções infectadas das vias respiratórias, feridas ou bolhas na pele da pessoa infectada, bem como com o compartilhamento de objetos contaminados recentemente com fluidos do paciente ou materiais da lesão.

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