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A Assembleia Geral da ONU aprovou nesta quarta-feira (18) uma resolução proposta pela Palestina, exigindo que Israel "ponha fim, sem demora, à sua presença ilegal" nos Territórios Palestinos Ocupados, dentro de um prazo de 12 meses.

O texto foi aprovado com 124 votos favoráveis, 14 contrários e 43 abstenções durante uma sessão de emergência do principal órgão deliberativo da organização. Entre os países que votaram contra estão os Estados Unidos, Israel e Argentina, enquanto o Brasil votou a favor. Embora uma resolução da Assembleia Geral não seja vinculativa, ou seja, o órgão não pode garantir seu cumprimento, ela possui relevância política, refletindo o apoio internacional à causa palestina.

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Além da exigência, a ONU também solicitou que Israel "cumpra sem demora todas as suas obrigações legais sob o direito internacional, incluindo aquelas estipuladas pela Corte Internacional de Justiça". Entre essas obrigações, está a retirada de todas as forças militares israelenses dos Territórios Palestinos Ocupados, incluindo o espaço aéreo e marítimo.

Segundo informações do portal O Globo, o Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência para a próxima sexta-feira, com o objetivo de discutir a recente onda de ataques no Líbano, que envolveu explosões de dispositivos como pagers e walkie-talkies.

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António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, declarou que as explosões ocorridas na terça-feira (17) e nesta quarta-feira no Líbano, utilizando dispositivos de comunicação, representam um grave risco de escalada no conflito entre o grupo militar libanês Hezbollah e Israel.

"A lógica por trás dessas explosões é realizá-las como um ataque preventivo antes de uma operação militar maior. Isso confirma que há um risco grave de uma escalada dramática no Líbano, e tudo o que for possível deve ser feito para evitá-la", disse Guterres em coletiva de imprensa na sede da ONU em Nova York.

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O encontro do principal fórum de segurança internacional foi solicitado pela Argélia, o único país árabe com representação no Conselho de Segurança. Governos e organizações ao redor do mundo condenaram a série de ataques, embora Israel não tenha assumido responsabilidade por eles.