Caso Deolane Bezerra: STJ aceita pedido de habeas corpus em favor da mãe da influenciadora
Solange Bezerra está presa desde o dia 4 de setembro na Colônia Penal Feminina Bom Pastor
19/09/2024 12h12
O desembargador Otávio de Almeida Toledo, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), aceitou o pedido de habeas corpus em favor de Solange Bezerra na quarta-feira (18).
Por outro lado, negou um novo pedido de habeas corpus para Deolane Bezerra, que no momento se encontra na Penitenciária de Buíque, no agreste pernambucano.
No dia 9 de setembro, a influenciadora foi liberada para cumprir prisão domiciliar, no entanto, voltou a ser presa na terça-feira (10) após descumprir medidas cautelares impostas pelo Judiciário, quando foi transferida da Colônia Penal Feminina Bom Pastor.
A mãe da advogada está detida desde o dia 4 de setembro quando foi presa ao lado da filha durante a operação "Integration", que investiga crimes de lavagem de dinheiro e jogos ilegais.
Em uma carta publicada no Instagram, Deolane Bezerra afirma ser vítima de uma "grande injustiça" e nega ter cometido qualquer crime.
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As investigações conduzidas pela Polícia Civil tiveram início em abril do ano passado. Ao todo, foram expedidos 19 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em diversas cidades, incluindo Recife, Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba, Goiânia e um município em Minas Gerais. A operação também resultou no sequestro de bens de alto valor, como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações, além do bloqueio de ativos financeiros.
Um carro de luxo da influenciadora foi o pivô para a prisão dela, segundo a Polícia Civil. A questão teria surgido por conta do pagamento à vista de um carro de luxo que comprou do dono da casa de apostas Esportes da Sorte. Na ocasião, ela adquiriu uma Lamborghini Urus S, por R$ 3,85 milhões.
A mãe da advogada teria sido usada no esquema de lavagem de dinheiro de jogos ilegais. Conforme o Fantástico, em depoimento à polícia, Solange teria dito que as movimentações financeiras são provenientes de publicidade. No entanto, teria dito "que não se recorda ou que desconhece" alguns valores.
A defesa delas nega irregularidades, e em nota, ressalta que "mantém plena confiança na Justiça e que segue trabalhando incansavelmente pelo restabelecimento da liberdade [das duas], convicto de que suas inocências serão plenamente comprovadas".
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