Um manifesto assinado por 26 cientistas e especialistas em cronobiologia se posiciona contra o retorno do horário de verão alegando consequências à saúde. A volta é estudada pelo governo como forma de economizar energia elétrica.
O documento, enviado aos órgãos de imprensa, alerta que a exposição à luz natural, especialmente pela manhã, é crucial para sincronizar o relógio biológico do corpo humano com o ambiente.
A mudança nos relógios é justificada como uma forma de economizar energia. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico, a adoção do horário de verão pode reduzir o custo em até R$ 400 milhões entre outubro e fevereiro.
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O estudo vem em meio a uma seca que castiga o país. Os reservatórios das hidrelétricas estão com menos da metade da capacidade, o que impacta no aumento da conta de luz.
Adelmario Aparecido, motorista, sofre de diabetes e é um dos brasileiros que afirma ter pioras na saúde durante o horário de verão.
“Eu, normal mesmo, sem horário de verão, [minha diabete] fica em 125, 130… quando não consigo dormir fica em 190, 210 (...) horário de verão não gosto. Me irrita. Vou dormir mais tarde. Estou acostumado a dormir 20h30, 21h, acabo dormindo 22h, 23h”, relata.
Saiba mais sobre o tema na matéria que foi ao ar esta segunda-feira (30) no Jornal da Tarde:
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