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Trabalhadores preferem home office, mesmo com menor crescimento salarial, aponta estudo

Trabalho remoto oferece vantagens, como flexibilidade e e redução de despesas com transporte e alimentação


07/10/2024 11h30

O crescimento salarial para trabalhadores que optam pelo home office é de 5% a 7% mais lento em comparação aos que atuam presencialmente, segundo um estudo realizado por economistas das universidades de Nottingham, Sheffield e King’s College London, no Reino Unido.

Apesar dessa diferença, muitos profissionais ainda preferem o modelo remoto devido às vantagens não financeiras, como maior flexibilidade e redução de despesas com transporte e alimentação.

A pesquisa buscou entender os impactos dos diferentes modelos de trabalho. De acordo com Jesse Matheson, professor da Universidade de Sheffield e um dos autores do estudo, existe uma escolha entre maior remuneração e a conveniência do trabalho remoto: "Foi surpreendente descobrir que o home office pode aumentar os benefícios sem gerar desigualdade entre trabalhadores", afirma.

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Entre os entrevistados, a maioria revelou estar disposta a abrir mão de até 8,2% da renda para manter uma carga de dois ou três dias de trabalho remoto por semana. Mulheres, jovens e pessoas que moram longe do local de trabalho demonstram maior preferência por essa modalidade.

Profissões que exigem maior qualificação, como programadores, consultores e designers, são as mais beneficiadas, enquanto os que trabalham presencialmente recebem um crescimento salarial mais acentuado como forma de compensação pela falta de conveniência.

Matheson observa que, embora haja essa dicotomia entre os dois modelos, o aumento do trabalho remoto pode gerar mais oportunidades de emprego para aqueles que trabalham presencialmente.

"Quem trabalha de casa tende a depender mais dos estabelecimentos locais, o que pode aumentar a demanda por serviços em bairros residenciais, gerando mais empregos em setores como cafés e restaurantes, onde os funcionários tendem a ser mais bem remunerados devido à escassez de mão de obra", explica o economista.

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