Fundação Padre Anchieta

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Na coluna da semana passada, apresentei cinco chargistas nacionais que considero ótimos como sugestão para que você acompanhasse. A lista estava incompleta, claro. O Brasil é uma “Pátria das Charges”, embora ainda não tenhamos nos descoberto como tal. Nossos chargistas são incríveis, e mesmo com os nomes abaixo, meu menu de indicações ficará incompleto. Ainda assim, é um passo para difundir o talento destes artistas.

Rafael Corrêa

Para mim, um dos mais engraçados artistas desta lista: suas piadas são certeiras. Além disso, Corrêa não é só chargista: também trabalha com cartuns e tiras – como Artur, o Arteiro. Há ainda tempo para um trabalho autobiográfico que é, ao mesmo tempo, humorístico e reflexivo: “Memórias de um Esclerosado” – Corrêa foi diagnosticado em 2010 com esclerose múltipla.


Quinho Ravelli

Um grande representante da enorme escola mineira da Nona Arte, Quinho é preciso (veja a charge acima), engraçado e tem um traço lindo. E o que talvez seja mais importante: muito crítico ao denunciar as injustiças.


Laerte

Tenho certeza de que não preciso apresentar a Laerte para você – ela não é apenas uma das maiores quadrinistas, mas também uma das maiores artistas brasileiras. De qualquer maneira, nem todo mundo sabe que, além das HQs, ela também cria excelentes charges, então fica aqui a dica.


Duke

Duke tem um traço naturalmente caricato e engraçado, apresentando personagens com olhos esbugalhados e narigões. São eles que protagonizam as tiras irônicas e críticas, com um olho na política e outro no futebol – ele tem até um perfil à parte para seu lado esportivo.


Helô D'Angelo

Helô D'Angelo escreveu e ilustrou um dos livros nacionais mais interessantes ao abordar a pandemia: “Isolamento”. A obra mostra, entre outras coisas, duas características dela como artista: é tanto ótima observadora quanto narradora – dois talentos essenciais para quem cria charges.