Fundação Padre Anchieta

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Se você é cinéfilo, vai lembrar da Metro-Goldwyn-Mayer, é aquela produtora dos filmes do leão rugindo dentro de um círculo, na abertura de cada filme, referência em sucesso faz quase 100 anos na indústria cinematográfica.

Do final da era do cinema mudo, até a segunda guerra mundial, a Metro-Goldwyn-Mayer foi o maior e mais rentável estúdio de cinema de Hollywood, com momentos de altos e baixos durante sua trajetória nos últimos anos.


Grandes nomes do cinema foram estrelas da MGM, como Greta Garbo, John Gilbert, William Haines, Norma Shearer, Joan Crawford, Lon Chaney, William Powell, Buster Keaton, Wallace Beery, Clark Gable, Jean Harlow, Robert Montgomery, Myrna Loy, Jeanette MacDonald, e Nelson Eddy e muitos outros.

Os clássicos produzidos pela MGM transformaram a cinematografia mundial e foram vistos por várias gerações. Quem não lembra de "O Mágico de Óz", "E o Vento Levou", "As Minas do Rei Salomão", "007 Contra o Satânico Dr. No", "Rocky III" ou "As Aventuras da Pantera Cor de Rosa"?


Pois bem, agora todos estes filmes e outras centenas de sucessos são propriedade da Amazon, o maior varejista global da era da Internet.

A compra de um dos mais famosos e emblemáticos estúdios de Hollywood é o segundo maior investimento numa aquisição na história da gigante do varejo e é mais um movimento na direção de transformar o Prime Video, seu produto de vídeo, em concorrente global ao Netflix.

O movimento da Amazon acontece logo após outra grande fusão no mundo do entretenimento, com a soma de Warner e Discovery, que juntas formam outro catálogo impressionante de títulos com um valor de mercado de US$ 150 bilhões, maior que a própria Netflix.

Cada lançamento, fusão ou compra de uma empresa de produção de conteúdo com grande acervo tira parte do catálogo da Netflix, deixando a empresa cada vez mais próxima de um estúdio original e cada vez mais distante de um catálogo global e infinito de filmes e séries, como foi no seu início e durante longos anos.

No caso da Amazon, o interesse é também pela audiência do vídeo. Cada telespectador é um comprador em potencial e a tela dos serviços de streaming é a nova televisão. 

Ser dona deste espaço nobre no cérebro dos consumidores é ouro na disputa pela atenção dos consumidores.

E não são apenas telespectadores, são fãs.

Fãs consomem muitos produtos licenciados e são influenciados por seus astros e estrelas.

Na era dos influenciadores digitais, ser dono de uma propriedade intelectual que influencia gostos, escolhas e costumes, é um trunfo muito favorável para definir quais serão os próximos sucessos de vendas.

Pode estourar a pipoca. 

A guerra pelo streaming está apenas começando!

João Ramirez é estrategista digital e especialista em livestreaming. Fez a 1ª transmissão ao vivo da história da Internet brasileira, em 1996, e está no Guinness Book of Records. Dirigiu milhares de programas ao vivo nos últimos 20 anos. Participou de projetos ativistas e de engajamento de pessoas pelas redes sociais. É fã de cinema e não tem certeza se gostaria de fornecer aos algoritmos todos seus gostos cinematográficos.