Com isso, o total de infecções durante toda a pandemia passou de 24 milhões no país. Em comparação à média de duas semanas atrás, o aumento foi de 241%, o que aponta para uma alta considerável no número de casos.
Também foram contabilizadas mais 267 mortes, o que eleva o número total para mais de 623 mil desde o começo da pandemia. Desta forma, a média móvel de mortes também voltou a subir e está em 307 - a maior desde 31 de outubro, com uma variação de 152%.
Os dados foram divulgados na noite desta segunda-feira (24/01) a partir de um levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa. O balanço é baseado em estatísticas divulgadas pelas secretarias estaduais da Saúde.
Especialistas afirmam que a variante ômicron - descoberta em novembro no sul do continente africano e mais contagiosa do que outras cepas do vírus - tende a ser responsável por mais de 90% dos novos casos no Brasil.
País volta a ser área de risco para a Alemanha
As altas taxas de infecções por coronavírus fizeram com que o Brasil voltasse a figurar na lista de países como área de alto risco para a Alemanha.
O país havia sido excluído da lista do governo alemão em 19 de setembro do ano passado. Na sexta-feira (21/01), o Instituto Robert Koch (RKI), a agência de prevenção e controle de doenças do país, anunciou que o Brasil e outras 18 nações passariam a ser considerados áreas de alto risco a partir de domingo.
O status de área de alto risco não significa que viagens turísticas sejam proibidas, mas implica em uma recomendação do Ministério do Exterior da Alemanha para que deslocamentos não essenciais a esses países sejam evitados.
Com a mudança, todas as pessoas que desejam entrar na Alemanha e estiveram no Brasil nos dez dias anteriores devem preencher um formulário online antes de embarcar.
gb (ots)
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