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Chuvas causaram inundações, enxurradas e pelo menos 167 deslizamentosFortes chuvas provocam deslizamentos e inundam ruas, residências e lojas na cidade fluminense. Buscas por vítimas continuam.Ao menos 34 pessoas morreram em consequência de um forte temporal que provocou deslizamentos de terras em Petrópolis, na região montanhosa do estado do Rio de Janeiro, nesta terça-feira (15/02), segundo segundo informações da Defesa Civil, do Instituto Médico Legal e da Polícia Civil.

Corpos foram encontrados nas ruas após a redução do nível da água. Os bombeiros continuam tentando localizar e resgatar vítimas. Ainda não foi divulgado o número de feridos. Há previsão de chuva para os próximos dias.

"A situação é uma tragédia. Os bombeiros estão tendo dificuldade para chegar aos locais mais críticos porque há muitos carros e ônibus abandonados nas ruas. Há vários pontos de deslizamento de terras", disse o secretário regional da Defesa Civil, Leandro Monteiro.

Um deslizamento no Morro da Oficina, no bairro Alto da Serra, no sul da cidade, atingiu pelo menos 80 casas. Crianças foram tiradas sujas de lama de uma escola naquela área.

Em menos de seis horas, algumas partes da cidade receberam até 260 milímetros de água, mais do que o esperado para todo o mês de fevereiro, de acordo com a agência meteorológica MetSul. A média esperada para o mês é de 238 milímetros.

Calamidade pública

A prefeitura decretou estado de calamidade pública. O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, está em Petrópolis e afirmou que maquinários estão a caminho para ajudar na limpeza de ruas.

"Estou pessoalmente aqui e só sairei daqui depois que estivermos com o trabalho 100% organizado e pronto para atender melhor ainda a população", disse Castro, em suas redes sociais.

Também estão sendo enviadas oito ambulâncias para a cidade para atuar no socorro às vítimas. Dez aeronaves foram disponibilizadas para chegar a Petrópolis na manhã desta quarta-feira.

Ruas e lojas alagadas

As chuvas causaram inundações, enxurradas e pelo menos 167 deslizamentos até o início da madrugada.

Vídeos nas redes sociais mostram ruas totalmente alagadas, carros submersos ou levados pela correnteza e casa destruídas por deslizamentos de terras. Muitas lojas foram completamente inundadas pela água que correu pelas ruas do centro histórico da cidade.

De Moscou, o presidente Jair Bolsonaro postou no Twitter uma mensagem de apoio às famílias das vítimas e disse que falou com os ministros da Economia, Paulo Guedes, e do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, para auxiliar as pessoas afetadas.

Petrópolis, cerca de 70 quilômetros ao norte do Rio de Janeiro, abriga a antiga residência de verão da corte imperial, que hoje é o Museu Imperial, e é um destino turístico que atrai um grande número de visitantes.

as/lf (Lusa, Agência Brasil)