Fundação Padre Anchieta

Custeada por dotações orçamentárias legalmente estabelecidas e recursos próprios obtidos junto à iniciativa privada, a Fundação Padre Anchieta mantém uma emissora de televisão de sinal aberto, a TV Cultura; uma emissora de TV a cabo por assinatura, a TV Rá-Tim-Bum; e duas emissoras de rádio: a Cultura AM e a Cultura FM.

CENTRO PAULISTA DE RÁDIO E TV EDUCATIVAS

Rua Cenno Sbrighi, 378 - Caixa Postal 66.028 CEP 05036-900
São Paulo/SP - Tel: (11) 2182.3000

Televisão

Rádio

O cruzador de mísseis russo Moskva, em foto de novembro de 2021Ucrânia diz ter atingido com mísseis o mais importante navio russo nas águas ao sul do país, enquanto Moscou fala em explosões causadas por incêndio a bordo. Tripulação é removida da embarcação.O navio mais importante da Marinha russa no Mar Negro, o cruzador de mísseis Moskva, localizado no sul da Ucrânia, foi "seriamente danificado" após uma explosão a bordo, informou nesta quinta-feira (14/04) a mídia estatal da Rússia, sem identificar o incidente como um ataque. Segundo Kiev, a explosão foi causada por mísseis lançados pelas forças ucranianas.

"Como resultado de um incêndio, munição foi detonada no cruzador de mísseis Moskva. O navio foi seriamente danificado", afirmou o Ministério da Defesa russo, acrescentando que a causa do incêndio está sendo determinada e que a tripulação precisou ser retirada da embarcação.

Mais cedo, o governador de Odessa, na Ucrânia, dissera que forças ucranianas atingiram o Moskva com mísseis. "Mísseis Netuno protegendo o Mar Negro causaram danos muito sérios ao navio russo. Glória à Ucrânia!", escreveu o governador Maksym Marchenko no Telegram.

Um porta-voz da administração militar de Odessa, Serguei Bratchuk, também disse no Telegram que, "de acordo com os dados disponíveis, a causa dos 'danos graves' foram os mísseis de cruzeiro domésticos 'Netuno'".

Já o conselheiro presidencial ucraniano Oleksiy Arestovych afirmou apenas que "uma surpresa aconteceu" com o Moskva. "Ele queima fortemente. Agora mesmo. E com este mar tempestuoso, não se sabe se eles poderão receber ajuda", declarou em uma transmissão no YouTube.

O naufrágio do cruzador de mísseis seria um grande golpe para a Rússia, depois de o porta-tanques Orsk ter sido atingido e incendiado em um ataque em Berdyansk, no Mar de Azov, no final de março.

A Marinha russa tem lançado mísseis de cruzeiro na Ucrânia, e suas atividades no Mar Negro são cruciais para apoiar as operações em terra no sul do país, onde luta para assumir o controle total do porto de Mariupol.

Navio da era soviética

O Moskva foi originalmente construído na era soviética em Mykolaiv, na Ucrânia, e entrou em serviço no início dos anos 1980, segundo a imprensa russa. Com uma tripulação de cerca de 500 pessoas, a embarcação foi anteriormente utilizada na guerra da Síria, onde serviu como proteção naval para a base aérea de Hmeimim das forças russas.

O cruzador de mísseis carrega 16 mísseis antinavio P-1000 Vulkan, bem como uma série de armas antissubmarino e outros tipos de armas, segundo relatos.

O Moskva ganhou notoriedade no início da guerra na Ucrânia quando exigiu a rendição das tropas de fronteira ucranianas que defendiam a estratégica Ilha das Serpentes, mas estas se recusaram desafiadoramente.

Acreditava-se inicialmente que os soldados em questão haviam sido mortos, mas na verdade foram capturados. Eles foram libertados como parte de uma troca de prisioneiros com a Rússia no final de março, segundo o Parlamento ucraniano.

A ombudswoman de direitos humanos da Ucrânia, Lyudmyla Denisova, disse que os soldados descreveram ter sido levados para um local desconhecido, onde foram mantidos em condições de baixíssimas temperaturas.

ek/lf (AFP, AP, Reuters)