O agressor "atirou e matou, de forma horrível e incompreensível, 14 alunos e matou um professor", disse o governador do Texas, Greg Abbott, em uma entrevista coletiva.
Abbott disse que o suspeito, identificado como Salvador Romas, também tinha morrido, e que "acredita-se que os oficiais que reagiram o mataram". Ele era morador de Uvalde e estava armado com uma pistola e provavelmente também com um rifle.
O atentado foi iniciado às 11h32 locais (9h32 em Brasília), segundo a polícia. Ainda não há confirmação sobre o número de feridos.
O presidente americano, Joe Biden, que estava retornando de uma viagem à Ásia, foi informado sobre o tiroteio e "continuará a ser informado regularmente à medida que informações fiquem disponíveis", disse a Casa Branca.
"Suas orações estão com as famílias impactadas por este terrível evento, e ele falará esta noite quando voltar à Casa Branca", disse Karine Jean-Pierre, a assessora de imprensa da Casa Branca.
O atentado é o pior em escolas americanas desde fevereiro de 2018, quando um ataque numa escola de Parkland, na Flórida, deixou 17 mortos.
Surto de violência armada
O tiroteio de terça-feira ocorreu menos de duas semanas depois que um atirador branco matou dez negros em um supermercado na segunda maior cidade do estado de Nova York, Buffalo.
Biden definiu o ataque em Buffalo como um ataque terrorista.
Os Estados Unidos têm sofrido repetidos tiroteios em massa e violência armada. De acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), foram registrados 19.350 homicídios com armas de fogo em 2020, um aumento de quase 35% em comparação com o ano anterior.
Ainda assim, regras mais duras para controlar o acesso a armas fogo não conseguiram ser aprovadas no Congresso americano.
bl (AFP, AP, dpa, Reuters)
REDES SOCIAIS