Na decisão proferida neste sábado (24/09) o magistrado proibiu também Bolsonaro de usar para sua campanha imagens feitas em imóveis públicos, o que também inclui o Planalto e a Alvorada.
Na quarta-feira passada, Bolsonaro afirmou durante uma live na biblioteca do palácio que faria "horário eleitoral gratuito" e usou a transmissão ao vivo para pedir votos para candidatos aliados dele em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, informando os nomes dos candidatos e números deles nas urnas.
O ministro do TSE também determinou a retirada do ar do vídeo da transmissão daquela quarta-feira.
A decisão atende a um pedido do PDT. Conforme o processo, o partido, que tem o ex-ministro Ciro Gomes como candidato a presidente, argumenta que as "lives" foram "notoriamente" adotadas por Bolsonaro para fazer a comunicação institucional do governo, de modo que "ao afastar-se desse objetivo e promover candidaturas, já se tem o desvio de finalidade vedado pela legislação eleitoral".
md (ots)
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