"O presidente Biden expressou o apoio inabalável dos Estados Unidos à democracia no Brasil", afirma um comunicado da Casa Branca. O americano também convidou o líder brasileiro a visitá-lo no início de fevereiro. De acordo com a nota, Lula teria aceitado o convite.
O encontro em Washington seria uma oportunidade para "consultas aprofundadas em uma ampla agenda compartilhada", diz a nota.
Nos EUA, os ataques dos extremistas de direita às instituições brasileiras trouxe referências diretas à invasão do Capitólio, há pouco mais de dois anos, por parte de apoiadores radicais do ex-presidente Donald Trump.
No caso americano, os radicais tomaram de assalto e vandalizaram a sede do Congresso americano, enquanto no Brasil, os bolsonaristas ocuparam, além da sede do Legislativo, o Palácio do Planalto e o edifício do Supremo Tribunal Federal (STF).
"Livre arbítrio do povo brasileiro"
No telefonema, Biden reforçou seu apoio ao "livre arbítrio do povo brasileiro expresso nas recentes eleições presidenciais do Brasil, vencidas pelo presidente Lula". O americano condenou a "violência e o ataque às instituições democráticas e à transferência pacífica de poder", diz o comunicado.
"Os dois líderes se comprometeram a trabalhar em estreita cooperação em temas pertinentes para os Estados Unidos e o Brasil, incluindo mudanças climáticas, desenvolvimento econômico, paz e segurança", afirmou a Casa Branca.
Após os ataques em Brasília, o presidente Lula recebeu o apoio de líderes de vários países ao redor do globo.
rc (Reuters, ots, AFP)
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