Segundo os militares, Israel considera "o Estado da Síria responsável por todas as atividades ocorrendo dentro de seu território", e não permitirá qualquer tentativa de violar sua soberania, acrescentaram. As Colinas de Golã, limítrofes com o Líbano, são uma região estratégica. Israel conquistou parte delas da Síria, em 1967, e depois as anexou.
No ataque não reivindicado da véspera, pelo menos um dos seis foguetes foi interceptado pelo sistema antiaéreo israelense, e dois caíram em zonas despovoadas. Atribuindo os disparos a "palestinos", as IDF também retaliaram com ofensivas contra a Faixa de Gaza e o sul do Líbano.
Trata-se do episódio mais recente na escalada de violência no Oriente Médio dos últimos dias. Na sexta-feira, três morreram em dois ataques anti-israelenses. Na véspera foram disparados do Líbano cerca de 30 mísseis em direção a Israel, resultando em um ferido e danos materiais. Um presumível atentado em Tel-Aviv também resultou em um morto e cinco feridos.
Desde 2006 não se registrava tamanha violência na frente israelo-libanesa. Os dois países encontram-se tecnicamente em estado de guerra, depois de vários conflitos. Uma linha de cessar-fogo no sul do Líbano é controlada pela Força Interina das Nações Unidas (Finul).
Israel tem intensificado as ofensivas contra a Síria visando posições de grupos ligados ao-Irã, seu inimigo número um. As autoridades sírias registram dez ataques israelenses em 2023, em que morreram tantos seus soldados e civis quanto consultores militares iranianos.
av (AP,Reuters,AFP,Lusa)
REDES SOCIAIS