Principais institutos econômicos do país reduziram prognóstico para 2024 e agora veem a maior economia da Europa encolhendo 0,1%. Economia da Alemanha já foi a mais fraca da zona do euro no ano passadoOs principais institutos econômicos da Alemanha reduziram sua previsão para 2024 e agora veem a maior economia da Europa encolhendo 0,1%, de acordo com números da chamada Previsão Econômica Conjunta, antecipados nesta quarta-feira (25/09) por agências de notícias e que serão oficialmente divulgados na quinta-feira.
No começo do ano, os institutos tinham previsto um ligeiro aumento de 0,1%.
Para 2025, espera-se um crescimento de 0,8%. No começo do ano, os institutos previam um crescimento de 1,4%.
A economia da Alemanha foi a mais fraca entre seus pares da zona do euro no ano passado, com uma contração de 0,3%.
Espera-se que a inflação caia para 2,2% este ano, de 5,9% no ano passado, disseram as fontes consultadas pelas agências de notícias. A inflação ficaria em torno da marca de 2% almejada pelo Banco Central Europeu nos dois anos seguintes, de acordo com as fontes.
Prognóstico é publicado duas vezes ao ano
A Previsão Econômica Conjunta é compilada duas vezes por ano por um grupo de think tanks econômicos alemães, que inclui o Instituto de Pesquisas Econômicas da Universidade de Munique (Ifo), o Instituto Kiel para a Economia Mundial (IfW) e o Instituto Alemão de Pesquisa Econômica (DIW).
O Ministério da Economia alemão incorpora essas estimativas combinadas em suas próprias previsões.
De acordo com sua última previsão, o governo alemão esperava que a economia crescesse 0,3% este ano. Uma atualização está prevista para outubro.
Nos últimos anos, a Alemanha tem tido dificuldade em se recuperar dos efeitos da pandemia de covid-19 e da guerra russa na Ucrânia, com o subsequente aumento dos preços da energia e o aumento da inflação, impactando o crescimento.
O governo alemão está planejando um pacote para estimular o crescimento econômico. Entretanto, as medidas não são consideradas suficientes pelas entidades empresariais, que pedem reformas fundamentais e reclamam dos altos preços da energia em comparação internacional, do excesso de burocracia e da falta de mão de obra qualificada.
md (Reuters, DPA)
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