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Bruno Ascari deixou para o último episódio desta temporada um de seus estilos favoritos, o rock progressivo brasileiro produzido durante a década de 70. Ele introduz o programa lembrando que “o rock progressivo surge na Inglaterra, ali no fim dos anos 60, como um braço, podemos dizer assim, do rock psicodélico misturado com o folk. Mas, para maioria dos especialistas, dois discos são ‘marcos iniciais’ do estilo: a estreia do Yes, de 1969 e o ‘In The Court Of The Crimson King’, do King Crimson. Sonoramente, o rock progressivo traz instrumentos como teclados, flautas, sintetizadores, além de se inspirarem na música clássica, com bastante improviso, muitas passagens instrumentais, o que leva a, muitas vezes, faixas com mais de 15, 20 minutos de duração”.
A primeira banda da seleção é O Som Imaginário, banda formada para acompanhar Milton Nascimento, mas que lançou seus próprios discos com uma sonoridade que unia elementos do rock progressivo, psicodélico, música brasileira e jazz.
O programa segue com O Terço, que começou suas atividades na segunda metade dos anos 60 e a sonoridade foi caminhando para o rock progressivo a cada álbum, até que em “Criaturas da noite” a banda atingiu o ápice do estilo e escreveu os clássicos “Hey, amigo” e a faixa título, com arranjos de Rogério Duprat.
O Bacamarte, do Rio de Janeiro, tem apenas um disco, “Depois do fim”. Foi gravado em 1979, mas lançado somente em 1983 e apesar de sua produção independente, é considerado como um dos principais discos de rock progressivo da história pelo site ProgArchives, onde ocupa a 38° posição.
Há ainda Moto Perpétuo, antiga banda de Guilherme Arantes, Som Nosso de Cada Dia com rock progressivo seu rock misturado ao folk, hard rock, fusion, baião e música regional e, por fim, A Barca do Sol, banda bastante calcada no folk que foi apadrinhada por Egberto Gismonti.
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