Caixa Acústica - O som que vem da garagem

Paula Toller e os sucessos do Kid Abelha

Cantora relembra seus 40 anos de carreira


15/09/2024 20h00

Ouça a parte 1: 


Ouça a parte 2:


Ela está celebrando 40 anos de carreira e está em turnê pelo país. Se firmou como um dos principais nomes do rock nacional com uma trajetória de 10 milhões de discos,

Cantou a intimidade dos anos 80, fez parcerias, escreveu e deu voz a versos que marcaram uma época e atravessaram gerações. Com 17 anos, vejam vocês, entrou para o curso de Desenho Industrial e Comunicação Visual da (PUC) do Rio de Janeiro.
No entanto, seu destino de artista estava traçado e ganhou impulso no início da década de 1980, quando ela estava em seu quarto e, na sala de visitas, os avós assistiam televisão. Ouviu um som interessante e correu para a sala, onde viu o grupo “Gang 90 e as Absurdettes” cantando “Perdidos na Selva” num festival da Rede Globo. Foi o gatilho para que tivesse certeza de sua escolha profissional.
Em 1981, conheceu um tal de Leoni na faculdade e passou a frequentar os ensaios de uma banda ainda sem nome. Após ser convidada para se vocalista, convites que recusava dizendo ser tímida, finalmente ela topou o desafio. Em seguida, o saxofonista George Israel se uniu ao grupo, que passou a se chamar Kid Abelha e os Abóboras Selvagens, nome escolhido de supetão durante uma transmissão ao vivo na Rádio Fluminense FM.

Em 1984, ela abandonou a universidade, pouco antes de se formar, para se dedicar a compor e cantar com o Kid Abelha que começava a fazer sucesso. Muito sucesso! O primeiro compacto da banda, “Pintura Íntima”, lançado em 1983, vendeu mais de 100.000 cópias e o grupo empilhou sucessos a partir daí como “Fixação”, “Como eu quero”, “Alice não me escreva aquela carta de amor”, “Eu tive um sonho”, “Te amo pra sempre”, “Lágrimas e Chuva”, “Nada sei”, “No meio da rua”, “Amanhã é 23” e “Grand’ Hotel”.

No primeiro programa, Toller conta sobre sua formação como artista. A influência do avô, escritor e apaixonado por literatura que a fez desenvolver suas habilidades como letrista e o ambiente musical da família. O fascínio pela imagem e atitude de Rita Lee e Janis Joplin foi fundamental, assim como a admiração por cantoras da música brasileira, como Gal Costa.

Já no segundo, ela fala sobre seu atual projeto “Amorosa”, audiovisual que celebra o repertório de mais de 40 anos de carreira. Lançado em agosto de 2024, a produção conta com participação de Roberto Menescal, na faixa “Nada por mim”, Fernanda Abreu em “Na rua Na chuva Na fazenda” e Luísa Sonza em “Nada sei (apneia) ”.

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