Ouça o programa completo:
Capítulo 2
Shows ao vivo. Montreux, Palácio das Convenções do Anhembi. Teatro Paramount.
A apresentação de Elis Regina em Montreux era para ser um lançamento internacional da cantora pela sua nova gravadora, a WEA. Marco Mazola diz: “assim que terminou o show Elis falou: eu não quero que esse disco saia”. E assim foi.
A gravação em Montreux só foi para o mercado depois de sua morte. Mazola destaca o número entre Hermeto Pascoal e Elis: “foi uma surpresa para os dois. Pra mim, foi um duelo de gigantes”.
Por seu lado Hermeto Pascoal afirma que não houve duelo nenhum. Foi uma apresentação de improviso, não combinada e que “Asa Branca” foi uma sugestão da cantora. Chico Batera (percussionista de Elis que esteva lá) diz que o grupo estava tão entrosado, que mesmo no ensaio, ninguém errava uma nota sequer.
Zuza Homem de Mello destaca o carisma de Elis no palco, desde os tempos do Fino da Bossa. Vale lembrar que em 1965 Elis Regina, aos 20 anos de idade, surpreendeu a todos por sua desenvoltura no palco para apresentar o programa de televisão.
Repertório: Elis Regina em gravações ao vivo:
“Cobra criada” (João Bosco / Paulo Emílio)
“Upa, neguinho” (Edu Lobo / Gianfrancesco Guarnieri)
“Corcovado” (Tom Jobim) com Hermeto Pascoal
“Asa branca” (Luiz Gonzaga / Humberto Teixeira) com Hermeto Pascoal
“Cadeira vazia” (Lupicínio Rodrigues / Alcides Gonçalves)
“Formosa” (Baden Powell / Vinícius de Moraes) com Ciro Monteiro
“Triste” (Tom Jobim)
“Dois pra lá, pra cá” (João Bosco / Aldir Blanc)
“Onze fitas” (Fátima Guedes)
Eles e Ela – Tributo a Elis
Domingo, 30 de março de 2025, às 9 horas.
Apresentação: Juliana Leite
Direção: Vilmar Bittencourt
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